Fraude

Coordenador de pós-graduação em Ciência da Religião da UFPB é acusado de falsificar diplomas

Dayve Redyson Melo dos Santos fopi afastado de suas funções de fevereiro deste ano. Ele ingressou na UFPB em 2007

Coordenador de pós-graduação em Ciência da Religião da UFPB é acusado de falsificar diplomas

Universidade federal da Paraíba campis de João Pessoa — Foto:Walla Santos

O professor universitário Dayve Redyson Melo dos Santos foi afastado judicialmente de suas funções na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e sofreu ordem judicial de busca e apreensão em sua residência, após denúncia anônima anônima levantando suspeita de o professor usar diplomas falso em seu currículo para ingressar na instotuição.

A Polícia Federal encontrou no apartamento do professor diversos documentos, entre eles, um diploma de doutorado de Deyve

De acordo com denúncia do Ministério Público Federal  (PF), o professor  que exerceu  o cargo de janeiro de 2007 a fevereiro 2017, entrou na instituição mediante fraude. “O  suspeito  apresentou  documentos falsos  e prestar falsas informações à instituição para ocupar indevidamente a função”, diz trecho da denúncia.

 Consta que, em decorrência da fraude,  o professor apresentou títulos acadêmicos falsificados, a fim de tomar posse em cargo de professor, obter progressão funcional, mudar de lotação e ocupar cargo de coordenação,obtendo vantagem indevida de maneira continuada  na UFPB. 

O MPF apurou que Deyve Redyson nunca cursou Filosofia na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), com graduação em 1998, nem possui mestrado em Filosofia na Universidade do Ceará (UECE), com conclusão em 2001. Da mesma forma, nunca se submeteu a doutoramento em Filosofia das Religiões na Universidade de Copenhague (Dinamarca) no ano de 2006.

O Ministério Público Federal afirma que Dayse Redyson Melo dos Santos não possuía os títulos para ocupar o cargo de professor universitário, muito menos coordenar a pós-graduação em Ciências das Religiões, cargo que exerceu até fevereiro de 2017.

 O Ministério Público afirma que auferiu vantagem ilícita de maneira continuada desde  a sua posse. “A vantagem consistiu no recebimento dos proventos do cargo para o qual não estava capacitado a exercê-lo, inclusive recebendo aumentos sucessivos em decorrência das progressões funcionais e cargo de coordenação, colocando em prejuízo toda a comunidade acadêmica durante o período em que exerceu diversas funções na UFPB.

“O falso não se exaure no estelionato, visto que os documentos utilizados possuíam potencialidade lesiva para a prática de outras condutas, como se habilitar a ensinar em outras universidades e publicar trabalhos acadêmicos”, avalia o documento denúncia do MPF que é assinado pelo Procurador da República Marcos Alexandre B. W. de Queiroga.

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