Identificação

Caso Aline: Polícia diz que DNA sob as unhas e órgão sexual da vítima ajudou a identificar suspeito preso

O suspeito foi localizado em casa, em Alumínio, e negou o crime à polícia. Ele teve a prisão temporária de 30 dias pedida pela polícia à Justiça.

Caso Aline: Polícia diz que DNA sob as unhas e órgão sexual da vítima ajudou a identificar suspeito preso

A polícia acredita que Aline tenha sido morta em um dia e o suspeito teria retornado no dia seguinte para atear fogo no corpo com pedaços de madeira. — Foto:Reprodução

Exames de DNA ajudaram a polícia a identificar o homem preso suspeito de matar a paraibana Aline Dantas, de 19 anos, em Alumínio (SP). Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45 anos, foi preso nesta quarta-feira (2).

O suspeito foi localizado em casa, em Alumínio, e negou o crime à polícia. Ele teve a prisão temporária de 30 dias pedida pela polícia à Justiça.

Segundo a Polícia Civil, os laudos apontaram que a vítima achada morta em um matagal, em setembro deste ano, foi estuprada e tentou se defender do abuso.

De acordo com a delegada Luciane Bachir, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, foram colhidos materiais genéticos de quatro homens com histórico de violência sexual.

Um deles era do desempregado Heronildo. O DNA do suspeito foi identificado abaixo das unhas de Aline e no órgão sexual da vítima.

“A nossa investigação afunilou nele desde praticamente o início. Os indícios apontavam para ele e os laudos vieram para complementar o que praticamente estava comprovado. Tratamos o crime como elucidado”, disse Bachir.

A vítima e o homem, segundo a polícia, não se conheciam e o crime não teria sido premeditado. O suspeito foi indiciado por homicídio, estupro e ocultação de cadáver.

Vasconcelos tem passagem por uma tentativa de estupro em 2012, também em Alumínio. Na época, o ataque à vítima foi parecido com o de Aline: na rua e em local sem movimento.

Furto de velório
Segundo a delegada, o suspeito havia furtado um litro de álcool em gel de um velório no mesmo dia que Aline desapareceu.

“Heronildo estava em um velório na manhã de um domingo e sumiu do local por volta das 6h. Foi verificado que havia desaparecido um litro de álcool em gel do velório, o que acreditamos que foi usado para queimar o corpo de Aline”, afirma.

A polícia acredita que Aline tenha sido morta em um dia e o suspeito teria retornado no dia seguinte para atear fogo no corpo com pedaços de madeira.

Buscas
Equipes de buscas se mobilizaram para encontrar a jovem depois do desaparecimento. A polícia teve o apoio de cães farejadores da Guarda Municipal de Itupeva.

Segundo a polícia, a identificação foi feita com base nos traços da vítima e de pedaços do vestido que ela usava no dia do desaparecimento.

No dia 12 de setembro, policiais encontraram um artefato explosivo na área onde foi localizado o corpo de Aline.

O velório da jovem foi realizado na manhã do dia 12 de setembro. Ela foi enterrada no cemitério municipal.

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