Política

Teresa Murad faz duras críticas à gestão de Educação do governo

Segundo ela, a Secretaria de Estado da Educação recebeu do Governo Federal, só em 2005, repasses da ordem de R$ 42,2 milhões para a implantação de melhorias no

INCOMPETÊNCIA

Ao comentar matéria de O Estado do Maranhão, publicada no último domingo (12), a deputada Teresa Murad (PMDB) fez, ontem (14), da Tribuna da Assembléia Legislativa, duras críticas à política educacional do governo José Reinaldo.

Segundo ela, a Secretaria de Estado da Educação recebeu do Governo Federal, só em 2005, repasses da ordem de R$ 42,2 milhões para a implantação de melhorias no sistema de ensino. “E a gente não está vendo nada”, disse, apresentando imagens de escolas públicas estaduais do interior do Maranhão, sem as mínimas condições de funcionamento.

“José Reinaldo diz que está promovendo uma verdadeira revolução na educação, mas isso não passa do mais puro engodo”, continuou.

A deputada lembrou ainda, o péssimo desempenho das escolas estaduais no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O resultado foi divulgado em janeiro e a média maranhense ficou abaixo dos resultados nordestino e nacional.

“Todos perderam a esperança em ter uma educação de qualidade. Os números mentirosos divulgados pelo governador José Reinaldo são contestados quando percebemos que a maioria dos estudantes não tem chance de ser aprovada no exame nacional do Ensino Médio”, ressaltou.

Sinproesemma

Teresa Murad questionou, também, a atuação do Sinproesemma (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Pública Estadual e Municipais do Estado do Maranhão), presidido pelo professor Odair José, que “não fiscaliza e não defende a Educação no Maranhão”.

Para a peemedebista, o sindicalista tem se limitado a comandar ações de má fé contra os deputados. “O Odair não vê o descaso do governador, mas sabe gastar rios de dinheiro com panfletos, cartazes, camisetas, estampando os deputados, que ele diz que votaram contra os professores”, reiterou, citando o episódio em que a presidência da Assembléia Legislativa articulou uma votação de afogadilho para aprovar a suspensão de benefícios como a progressão do interstício e a gratificação da classe.

Na ocasião, José Reinaldo enviou mensagem ao Legislativo, dia 22 de novembro. O enunciado falava em abono de R$ 100 para os professores e bolsa para estudantes egressos de escolas públicas cursarem pré-vestibular, mas escondia, em seu artigo 5º, a medida que acabou derrubando os benefícios dos professores. Dia 23 o líder do governo, deputado Carlos Braide (PDT), enviou requerimento à mesa diretora pedindo votação em regime de urgência. O requerimento foi aprovado.

Por fim, o projeto foi votado, numa sessão que tumultuada, mesmo sem o Diário da Assembléia, que foi requisitado pela oposição e só chegou às mãos dos parlamentares por volta das 11h.

“Ele [Odair José] sabe que eu, o Manoel Ribeiro (PTB) e o Max Barros (PFL) fazemos oposição ao governador e sempre defendemos os professores de todos os ataques do governo”, completou.

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