Fiscalização

CRM-PB fiscaliza hospital de Taperoá e constata falta de médicos, medicamentos e insumos

O CRM-PB deu um prazo de 10 dias para que o Governo do Estado corrija as distorções encontradas, sob risco de interdição ética dos médicos que trabalham no hospital.

CRM-PB fiscaliza hospital de Taperoá e constata falta de médicos, medicamentos e insumos

O Hospital de Taperoá é fiscalizado pelo CRM-PB — Foto:Reprodução

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) fiscalizou nesta quinta-feira (11) o Hospital Geral de Taperoá, e constatou que faltam medicações, insumos, roupa para pacientes e funcionários, além da quantidade escassa de médicos. 

O CRM-PB deu um prazo de 10 dias para que o Governo do Estado corrija as distorções encontradas, sob risco de interdição ética dos médicos que trabalham no hospital.

“O hospital está sendo subutilizado, pois tem uma ótima estrutura, centro cirúrgico com capacidade de realizar cirurgias de média complexidade, higiene adequada. No entanto, não há médicos suficientes e os pacientes estão sendo encaminhados para Campina Grande. Além disso, faltam medicamentos essenciais para um tratamento adequado aos pacientes”, destacou o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.

O Hospital de Taperoá atende a população de cerca de 17 municípios vizinhos. É um hospital estadual, mas administrado pela Organização Social (OS) Instituto Gerir. Caso haja a interdição ética do CRM-PB, os médicos que atuam no hospital ficam impedidos de prestar seus serviços.

Além do Hospital de Taperoá o CRM-PB interditou eticamente os médicos do Hospital Municipal Maria Lídia Gomes, na cidade de Cubati, a 220km de João Pessoa. A equipe de fiscalização também esteve no hospital geral da cidade, na tarde desta quinta-feira (11), e constatou que não havia médicos no local, nem direção técnica.

De acordo com o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, só havia escala médica para o sábado. “No restante dos dias, o atendimento era feito apenas pela enfermagem. Recebemos denúncia e viemos comprovar que realmente não há médicos. Infelizmente, tivemos que proceder com a interdição ética”, disse João Alberto.

A partir da zero hora desta sexta-feira (12), os médicos que atuam no hospital estão interditados eticamente e não poderão prestar seus serviços.

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