A dona de casa Josefa Eunice Coelho da Silva, que reside no município de Olivedos, teve o terceiro filho no ISEA (Instituto de Saúde Elpídio de Almeida) da Prefeitura de Campina Grande e está podendo contar com o acompanhamento do marido, Elenilson Gomes da Silva, desde o dia 26 de maio, quando ela, portadora de hipertensão, deu entrada na maternidade, até o dia 30, quando, de parto normal, nasceu Tialisson Coelho da Silva.
Internada em uma das enfermarias da maternidade, onde pode contar com o apoio do marido também durante o pós-parto, a dona de casa disse que o marido só não a acompanhou durante o parto porque não teve coragem. Além de Elenilson, é possível observar a presença de outros homens acompanhando as mulheres nas enfermarias da maternidade.
A presença do marido de Josefa é um benefício concedido pelo ISEA, que cumpre o que determina a lei nº 11.108, que concede o direito da parturiente, de ter um acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. A lei já é cumprida há bastante tempo pelo ISEA, mas ultimamente a direção vem percebendo que os homens estão acompanhando mais as mulheres e isso tem se tornado uma rotina na maternidade.
No caso de Josefa, embora ela tenha dito que pudesse contar com a presença de outras pessoas da família, preferiu a companhia do marido. “Achei melhor que fosse ele”, disse a dona de casa. Os acompanhantes, homens e mulheres, permanecem ao lado das pacientes, fornecendo apoio em um momento tão delicado e importantes da vida delas, explica a diretora geral do ISEA, a médica Francimar Ramos.
Os acompanhantes têm direito às mesmas cinco refeições diárias fornecidas para as pacientes do ISEA e para informar às pacientes que chegam à maternidade sobre os seus direitos, a direção afixou um aviso na recepção citando o texto da lei.