Polêmica

Prefeitura de João Pessoa vai ter que apresentar estudos ambientais para obra da Barreira

Medida ficou estabelecida na manhã desta quarta-feira (22), durante uma reunião entre o Governo do Estado e a Prefeitura da Capital

Prefeitura de João Pessoa vai ter que apresentar estudos ambientais para obra da Barreira

Barreira do Cabo Branco — Foto:Walla Santos

Foto: Walla Santos

A Prefeitura de João Pessoa vai ter que iniciar estudos ambientais para o licenciamento de intervenção no continente, incluindo drenagem do Altiplano Cabo Branco com a revitalização do Rio do Cabelo e a recomposição da vegetação da Falésia do Cabo Branco. A medida ficou estabelecida na manhã desta quarta-feira (22), durante uma reunião entre o Governo do Estado e a Prefeitura da Capital. 

Já a Sudema ficou de expedir “termos de referência para a contratação de estudos de impacto ambiental para intervenção nas praias do Cabo Branco e do Seixas, além de intervenções no Continente, com a revitalização do Rio do Cabelo e a recomposição da cobertura vegetal da Falésia”. 

Com isso, o superintendente da Sudema, João Vicente Machado, voltou a afirmar que o projeto de drenagem apresentado pela Prefeitura não chegou completo no órgão e que por isso a licença da obra não pode ser emitida. “Estamos tratando do licenciamento da obra de terra, que compreende a drenagem da área, a recomposição da cobertura vegetal e o plano de obra de como executar, até porque se trata de uma área de preservação ambiental”, explicou o gestor. 

Para o representante do “Grupo Amigos da Barreira”, professor Ricardo Lombardi, o projeto apresentado pela Prefeitura de João Pessoa para a área da barreira do Cabo Branco é bastante agressivo ao meio ambiente. Ele lamentou que o grupo tenha ficado a margem da discussão de hoje e destacou que os Amigos da Barreira estão na luta pela preservação do espaço há muito tempo.

Lombardi lembrou inclusive que, em 2011, os Amigos da Barreira contratou uma equipe formada pelos maiores especialistas em dinâmica costeira do nordeste e realizou um projeto que levou dois anos de estudos para chegar a um trabalho de menor impacto para a paisagem e o meio ambiente que foi ignorado pela atual gestão da Prefeitura, que preferiu contratar em caráter de urgência, sem licitação, um projeto realizado pela empresa Acquatool, de Pedro Antonio Molinas. 

O Grupo Amigos da Barreira é formado por profissionais de diversas áreas com o objetivo de discutir e estimular ações para a preservação da barreira do Cabo Branco.

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