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Prefeito de Campina Grande promete recorrer ao Ministério Público e diz que greve dos profissionais de educação é “descabida” e “politiqueira”

Prefeito de Campina Grande critica postura de intolerância do movimento, com uma gestão de pouco mais de um mês

Prefeito de Campina Grande promete recorrer ao Ministério Público e diz que greve dos profissionais de educação é "descabida" e "politiqueira"

Bruno Cunha Lima diz que greve é politiqueira e descabida e promete recorrer ao Ministério Público da Paraíba. — Foto:Divulgação

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), disse nesta quarta-feira (10), que promete recorrer ao Ministério Público da Paraíba por conta da greve dos profissionais de educação do município e classificou como “descabida” e “meramente politiqueira”. Desde o dia 1º de fevereiro, os trabalhadores da educação, por meio do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), deflagraram uma greve. 

A categoria informou ao ClickPB que sem vacina, os profissionais não têm condições para o retorno das aulas presenciais. Além disso, pontuou algumas reivindicações como o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), disponibilização de equipamentos de proteção individual e pagamento de décimo quarto salário para algumas escolas que não foi efetuado no ano passado. 

Para o prefeito, a sociedade também tem a mesma interpretação sobre a greve por parte de alguns educadores. Com isso, pretende acionar o Ministério Público, nas áreas de Educação e de Trabalho, visando a adoção de medidas que coíbam este tipo de movimento, cuja meta é de apenas tentar gerar a desestabilização do governo, iniciado a menos de dois meses. 

Bruno Cunha Lima disse que há uma permanente política de diálogo entre o governo e o Sindicato que representa a categoria. Frisou que, pela primeira vez na história administrativa municipal, a Secretaria de Educação recebeu o Sintab em dois encontros em menos de 30 dias. “O diálogo tem sido aberto e franco”, garantiu. 

Pontuou ainda que a greve foi decretada justamente na área de educação que, em função da pandemia, praticamente não funciona há quase um ano. “Trata-se, então, de mesquinhez política e tentativa de provocar instabilidade”, reafirmou, argumentando que os motivos da greve “são pleitos não atendidos ao longo dos últimos quinzes anos, mas que agora alguns querem uma solução quase mágica, em apenas trinta dias de governo”. 

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