A Serv Limp armazenava irregularmente lixo hospitalar — Foto:Graça Macena
A Vigilância Sanitária da Prefeitura de João Pessoa não vai mais validar os processos sanitários que tenham a ‘Serv Limp’ como empresa contratada para o recolhimento de resíduos de serviços de saúde. A decisão se dá em virtude do embargo promovido pelo Ministério Público Estadual e pela Sudema à Serv Limp.
O gerente da Vigilância Sanitária, José Alberto, recomenda que as empresas que detém contrato com a Serv Limp deverão buscar um novo fornecedor para esse tipo de serviço. “Elas devem providenciar outra empresa para esse recolhimento bem como a adequação dos seus respectivos Planos de Gerenciamento de Recolhimento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS)”, orienta.
Nesta semana, um operação do Ministério Público (GAECO) em conjunto com a Polícia Civil flagrou irregularidades no descarte do lixo hospitalar em Santa Rita. Os resíduos eram descartados pela Serv Limp, empresa responsável pelo recolhimento de resíduos hospitalares de hospitais e casas de saúde de João Pessoa e outras espalhadas pelo interior do estado.
A operação flagrou em um formo da olaria Redenção, encravada às margens do rio Paraíba, sangue, placentas, restos de material cirúrgico e outros itens hospitalar armazenado inadequadamente.
José Alberto comunica que as empresas que estão com processo de liberação de licença sanitária em tramitação deverão procurar a Vigilância Sanitária para apresentar o contrato de recolhimento com um fornecedor devidamente habilitado o mais breve possível.
A empresa ‘Serv Limp’ é uma das empresas investigadas pelo Ministério Público e outros órgãos por prática de crime ambiental ao realizar o descarte de resíduos de serviços de saúde de forma irregular, o que representa um grau elevado de contaminação e risco epidemiológico à população. Além de crime ambiental a empresa também está sendo investigada por outros crimes como utilização de documentos falsos.
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