A medida não implicará um ganho maior para revendedores, já que a redução será repassada ao consumidor — Foto:Reprodução
A Petrobrás anunciou através de nota que o GLP vendido às distribuidoras está 6% mais barato a partir desta sexta-feira (23). Segundo o aplicativo Preço da Hora, atualmente é possível comprar gás de cozinha por valores que variam R$ 100 a R$120, com a redução os preços poderiam variar de R$94 a R$ 112,8, com o preço médio de R$ 103.
O presidente do Sindicato de Revendedores de Gás GLP (Sinregás) da Paraíba, Marcos Antônio Bezerra, explicou ao Click PBque o repasse da mudança de preços ao consumidor não é imediato. Ele explicou que a população só começará a sentir o impacto no bolso a partir da próxima semana. “Eu acredito que na segunda-feira (26) a redução chegue as distribuidoras e aí depois chega ao consumidor”, detalhou o sindicalista. É a segunda queda no preço do gás este mês.
Ele relatou ainda que para as distribuidoras, a medida não implicará um ganho maior, já que a redução será repassada ao consumidor. “Para nós não muda nada. O que esperamos é que a diminuição do valor estimule o consumo e com isso as distribuidoras tenham lucro”.
De acordo com um nota divulgada pela Petrobrás, “essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Com a redução, o preço médio cobrado das distribuidoras pela estatal que antes era de R$ 4,0265 por quilo passou para R$ 3,7842/kg já a partir de sexta-feira (23), isso equivale ao valor de R$ 49,19 pelo botijão comum que comporta 13 kg.
O preço do GLP já havia sido alterado no dia 13 de setembro, quando o quilo caiu de R$ 4,23 para R$ 4,03, equivalente a R$ 52,34 por 13 kg. Em abril, já havia sido reduzido de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg.
Entretanto, antes dessas reduções o preço estava em alta. Em março, o gás de cozinha vendido pela Petrobras havia sido reajustado em 16,1%. Em outubro do ano passado, a alta havia sido de 7,2%. E em julho do mesmo ano, de 6%.