Insuficiência

Conselho de Secretarias de Saúde diz que vacinação pode ser interrompida nos municípios da Paraíba por atraso na entrega de doses pelo Butantan

Para o COSEMS-PB, "mesmo com acordo de empréstimo de doses da Coronavac pela Prefeitura de João Pessoa [...], estima-se que o quantitativo não seja suficiente."

Conselho de Secretarias de Saúde diz que vacinação pode ser interrompida nos municípios da Paraíba por atraso na entrega de doses pelo Butantan

O COSEMS-PB pontua que "a responsabilização dos gestores municipais de saúde por esse atraso na vacinação dos usuários é injusta e inadequada, pois atribui ao ente uma responsabilidade que não é dele." — Foto:Pixabay/Imagem ilustrativa

O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba (COSEMS-PB) publicou carta aberta à imprensa, nesta sexta-feira (30), na qual alerta para a possível suspensão da vacinação contra a Covid-19 nos municípios da Paraíba. Segundo o COSEMS-PB, “mesmo com o acordo de empréstimo de doses da vacina Coronavac pela Prefeitura de João Pessoa para complementação do esquema vacinal, estima-se que o quantitativo não seja suficiente.” O órgão aponta um atraso na previsão que o Instituto Butantan tinha de concluir a entrega de 46 milhões de doses ao Ministério da Saúde. Antes essa conclusão aconteceria até o fim de abril e agora ficou prevista para 3 de maio, segundo o Conselho.

“Diante desta informação fica evidente que a continuação da operacionalização da campanha de vacinação contra a COVID-19 ficará prejudicada até o recebimento de novas doses da Sinovac/Butantan, principalmente na complementação do esquema vacinal, que se refere a aplicação da segunda dose. Embora o município de João Pessoa tenha “emprestado” doses extras para complementação do esquema pelos municípios que não receberam remessa extra no último final de semana, estima-se que o quantitativo disponibilizado não seja suficiente”, alertou o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba sobre esse atraso.

Ainda conforme a nota à qual o ClickPB teve acesso, o COSEMS-PB pontua que “a responsabilização dos gestores municipais de saúde por esse atraso na vacinação dos usuários é injusta e inadequada, pois atribui ao ente uma responsabilidade que não é dele. […] O COSEMS-PB, em nome dos 223 municípios da Paraíba apela para a empatia e solidariedade da imprensa, políticos, órgãos de controle, sociedade civil e demais atores, a fim de não sobrecarregarem os gestores municipais com mais cobranças pela resolução de um problema que vai além da governabilidade destes entes.”

Confira a carta na íntegra

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