O depoimento do empresário Léo Pinheiro ao juiz Sérgio Moro é claro! Segundo ele existiu uma tentativa de extorqui-lo em R$ 5 milhões, dos quais ele acabou pagando pouco mais da metade, sendo R$ 350,00 para uma paróquia de Brasília apoiada pelo senador Gim Argello, e R$ 2,5 milhões para a campanha do hoje ministro do TCU, Vital do Rêgo Filho (Vitalzinho).
Léo disse ter sido orientado a “resolver” os repasses para Vital através de um advogado de Recife chamado Alexandre. E que após um desencontro que deixou Vital e Gim irritados, acabou fazendo R$ 1 milhão de doação ao PMDB nacional que viriam para a campanha de Vital e R$ 1,5 milhões de caixa dois.
O empresário não soube responder se os pagamentos foram feitos em Recife ou João Pessoa.
Dito isto, restam alguns questionamentos:
1) Com que moral um ministro do TCU pode julgar as contas de quem quer que seja diante da acusação de extorquir um empresário, receber dinheiro de Caixa Dois e mais que isso, usar uma CPI para seu benefício pessoal, livrando a cara do governo Dilma (veja no vídeo).
2) Quem é o tal Alexandre? Que poderá dar detalhes dos pagamentos e esclarecer se tudo é verdade…
3) Que medidas podem ser tomadas contra um ministro do TCU que teria recebido dinheiro de caixa dois, após extorquir um empresário?
Veja o Vídeo: