Investigação

Caso Sophia: delegado esclarece porque a polícia não prendeu Tiago Fontes antes dele desaparecer

Delegado Luciano Soares contou que a investigação do caso tem, desde o início, procurado confirmar suspeitas contra Tiago Fontes, com provas técnicas e robustas.

Caso Sophia: delegado esclarece porque a polícia não prendeu Tiago Fontes antes dele desaparecer

Delegado Luciano Soares — Foto:Reprodução/YouTube

O delegado Luciano Soares, um dos delegados envolvidos na investigação do caso Ana Sophia, explicou nesta terça-feira (14) porque Tiago Fontes, encontrado morto e principal suspeito de assassinar e ocultar o corpo da menina, não foi preso antes de desaparecer. Segundo o delegado, a prisão não aconteceu por falta de provas contra Tiago.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, o delegado Luciano Soares contou que a investigação do caso tem, desde o início, procurado confirmar suspeitas contra Tiago de forma técnica e robusta.

 Como visto pelo ClickPB, o delegado falou que enquanto Tiago ainda não havia desaparecido, a polícia não tinha conseguido provas concretas contra ele, mas já o tinha como o principal suspeito do caso por conta das ações dele durante depoimentos. 

“Não foi feito (pedido de prisão de Tiago antes dele desaparecer) por razões de natureza técnica e jurídica. Era necessário que tivéssemos algo mais consistente e quando obtivemos, que foi quando localizamos o celular que ele havia escondido na casa do pai, para pedir e ter decretada a prisão contra ele, ele já não se fazia mais presente”, afirmou o delegado, como observado pelo ClickPB. 

Ainda segundo o delegado, foi nesse celular que havia sido escondido por Tiago Fontes que a polícia conseguiu determinar finalmente a participação dele na morte de Ana Sophia. 

Como publicado pelo ClickPB, após um trabalho pericial para recuperação de dados, foi possível notar que Tiago buscou informações sobre como ocultar corpo, quanto tempo corpos de pessoas mortas levam para se decompor e sobre outros casos de assassinatos e ocultação de cadáver de crianças.

“O conjunto probatório demonstra pela forma como ele agiu que ele seria o assassino dela, ela [Ana Sophia] não estaria viva. As consultas que ele fez na internet denotam isso. Ele buscou informações de casos onde crianças eram vítimas de violência. Procurou como se desfazer de corpo, em quanto tempo o corpo entraria em decomposição. Em quanto tempo unhas e cabelos iriam se decompor”, declarou o delegado, como notado pelo ClickPB.

Próximos passos da investigação

Ainda de acordo com o delegado, os próximos passos da investigação do caso Ana Sophia será tentar descobrir onde Tiago Fontes ocultou o corpo da menina. Uma operação do Corpo de Bombeiros vai realizar novas buscas por locais indicados pelo comando da investigação para tentar localizar o corpo da menina.

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