Doutor em relações internacionais defende que Brasil deve abrir negociações para retirar brasileiros de Israel
Israel interrompeu a entrada de todos os bens e suprimentos na Faixa de Gaza neste domingo e alertou sobre “consequências adicionais” caso o Hamas não aceite uma nova proposta para estender um cessar-fogo frágil.
O Hamas acusou Israel de tentar sabotar o acordo de cessar-fogo existente e afirmou que a decisão de cortar a ajuda humanitária é uma “chantagem barata, um crime de guerra e um ataque flagrante” à trégua, que entrou em vigor em janeiro após mais de um ano de negociações. Ambas as partes evitaram declarar oficialmente o fim do cessar-fogo.
A primeira fase do cessar-fogo, que incluía um aumento significativo na assistência humanitária, expirou no sábado. As partes ainda não negociaram a segunda fase, na qual o Hamas deveria libertar dezenas de reféns restantes em troca da retirada israelense e de uma trégua duradoura.
Um funcionário israelense, que falou sob condição de anonimato em conformidade com as regulamentações, disse que a decisão de suspender a ajuda foi tomada em coordenação com o governo Trump. Não houve comentário imediato dos Estados Unidos sobre a proposta anunciada por Israel ou sobre a decisão de cortar a ajuda.
Desde o início do cessar-fogo, em 19 de janeiro, centenas de caminhões de ajuda entravam diariamente em Gaza, e ainda não está claro qual será o impacto imediato da suspensão do auxílio.
Término da primeira-fase do cessar-fogo de Israel
A primeira fase da trégua entre Israel e o grupo terrorista Hamas em sua guerra na Faixa de Gaza termina neste sábado (1°) sem que as negociações sobre as etapas seguintes tenham dado resultados.
O cessar-fogo entrou em vigor em 19 de janeiro, depois de mais de 15 meses de um conflito desencadeado pelo ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 contra o sul de Israel, o mais letal na história do país. O acordo foi planejado em três fases, e os próximos passos ainda estão sendo negociados.