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Após entrar no top 15, Cara de Sapato define alvos: quer Weidman, Branch ou Brunson

A derrota de Thiago Marreta para Branch no último sábado serviu de combustível para Cara de Sapato querer enfrentar o americano

Após entrar no top 15, Cara de Sapato define alvos: quer Weidman, Branch ou Brunson

A finalização sobre Tim Boetsch no UFC Glendale rendeu a Antônio Carlos Cara de Sapato sua primeira aparição no top 15 do peso-médio da organização. Com cinco vitórias consecutivas, sendo quatro delas utilizando sua especialidade, o jiu-jítsu, o brasileiro já definiu alguns alvos para seguir sua trajetória rumo ao topo da divisão até 84kg.

– Tem muitos (lutadores que quero encarar). Quero enfrentar o campeão, se Deus quiser em breve vamos conseguir esse desafio, mas eu gostaria muito de enfrentar os grandes lutadores da categoria. Tem o (Derek) Brunson, que já pedi para lutar com ele, adoraria, tem o David Branch, que queria vingar o Marreta. Sei que o Marreta poderia ganhar bem dele. E tem o Chris Weidman, grande nome, já ganhou de vários brasileiros e gostaria de dar meu carimbo. Vejo esses três como possíveis adversários. Seria um prazer enfrentar qualquer um deles – afirmou.

A derrota de Thiago Marreta para Branch no último sábado serviu de combustível para Cara de Sapato querer enfrentar o americano.

– O Marreta é um parceirão que tenho, fiquei muito triste e sentido com a derrota dele. Acho que ele não conseguiu mostrar a capacidade dele, não deu o melhor da performance dele lá dentro e isso é uma das coisas que deixa o lutador mais triste. Não conseguir mostrar seu talento, sua capacidade. O Marreta é muito capaz e acho que não conseguiu se soltar nessa luta e ser quem ele realmente é. Ele é duríssimo e queria que ele tivesse mostrado para todo mundo isso. Parabéns para o Branch, todo o mérito para ele, mas gostaria muito de vingar meu parceiro, e sair com vitória sobre ele seria muito bom.

A atuação diante de Boetsch foi animadora para o atleta da American Top Team. Contra um rival conhecido por ter a mão pesada, Cara de Sapato conseguiu ser superior em pé, antes de levar para o solo e liquidar a fatura.

– Gostei muito da minha performance, como reagi em relação a estratégia que a gente tinha montado, acho que foi tudo muito bem feito. Consegui impor meu jogo o tempo todo, tanto na trocação, quanto no grappling. Ele só teve um jab de encontro, um chute e um overhand, que realmente foi o único golpe na luta que poderia ter mudado, mas, de maneira geral, gostei bastante. Consegui mostrar para quem não confiava muito, achava que eu era um pouco limitado, que realmente estou evoluindo bastante, me tornando um lutador completo e, quando vai para o chão, estou no comando – analisou.

Profissional de MMA há menos de cinco anos, Cara de Sapato mostrou-se satisfeito com a evolução em seu jogo e acredita ter encontrado a receita certa para aumentar sua sequência de vitórias que, atualmente, é a segunda maior dos médios, atrás apenas do campeão Robert Whittaker, que bateu seus últimos oito oponentes.

– No MMA, você tem que usar tudo que tem a seu favor. Estou tentando pouco a pouco. Foi tudo muito rápido na minha carreira, foram seis meses de MMA, entrei no TUF, saí do TUF e foi tudo rápido. Tive que amadurecer dentro do UFC, o que foi mais difícil para mim, mas me ensinou bastante. Acho que você tem que lutar MMA. Não pode ser só trocação, wrestling ou jiu-jítsu, tem que saber mixar. Vemos muitos grapplers nocauteando strikers, caras do boxe, do muay thai. Estou encaixando isso bem. Na parte da trocação, as pessoas ficam receosas de eu botar para baixo e aí solto a trocação. Quando param de achar que vou botar para baixo, é o momento de entrar. Fazer isso da forma correta é a melhor estratégia. É ter a cabeça aberta para saber o momento certo de usar cada arte na sua hora – concluiu.

Fonte: combate.com

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