Nocaute

Borrachinha revela que luta contra Weidman está ‘praticamente certa’: ‘Quem vencer, disputa o cinturão’

O confronto, caso seja oficialmente confirmado, será realizado no UFC 230, marcado para acontecer no dia 3 de novembro, no Madison Square Garden, em Nova York

Borrachinha revela que luta contra Weidman está ‘praticamente certa’: ‘Quem vencer, disputa o cinturão’

Após derrotar Uriah Hall por nocaute técnico no segundo round, no último sábado (7), pelo UFC 226 e impressionar mais uma vez os torcedores com mais uma boa atuação, Paulo Borrachinha já pensa em seu próximo desafio pelo Ultimate. Invicto no MMA, agora com 12 vitórias, o brasileiro revelou, em entrevista exclusiva à TATAME, que a luta contra Chris Weidman já está “praticamente certa”. O confronto, caso seja oficialmente confirmado, será realizado no UFC 230, marcado para acontecer no dia 3 de novembro, no Madison Square Garden, em Nova York, cidade onde o “All American” e ex-campeão da divisão peso-médio nasceu.

“O próximo passo, agora, é lutar contra o Chris Weidman. Essa luta já está quase fechada, pode-se dizer certa, praticamente fechada. Vai acontecer em Nova York, na ‘casa’ dele, no Madison Square Garden, em novembro. Vai ser um grande show e, quem ganhar, acredito que será o próximo desafiante ao cinturão depois do Kelvin Gastelum (que vai enfrentar o campeão Robert Whittaker no final do ano)”, revelou Borrachinha, que ainda citou a importância do combate diante de um dos maiores nomes da categoria na atualidade.

“A importância dessa luta é enorme, porque eu acredito que vai definir o próximo desafiante ao título. Sinceramente, eu não penso nele como um ‘carrasco’ dos brasileiros. Eu acho que ele lutou como tinha que lutar, ganhou, mas eu estou pensando no futuro, no cinturão. Quem passar desse desafio, disputa o título, então isso é o que mais me motiva”.

Confira outros trechos da entrevista com Paulo Borrachinha:

– Força no psicológico                       

Eu sempre entro com um psicológico muito forte, como uma rocha inabalável, e isso é um diferencial muito grande. Os adversários, geralmente, tem uma queda de rendimento pelo psicológico, pelo nervosismo ou por achar que a luta não está indo como ele espera. No primeiro contratempo ou adversidade, eles se abalam, e eu não. Eu venho muito forte para a luta e isso faz uma diferença enorme.

– A luta contra Uriah Hall foi a mais dura da carreira até o momento?                     

Sim, essa luta foi a mais dura que eu já fiz até hoje. Pude mostrar um pouco mais do que eu estava dizendo que eu nunca havia mostrado… Um pouco de superação, de transformar uma luta que não estava indo de maneira tão favorável a acabar em um nocaute no segundo round, então era isso que eu queria mostrar, que eu tenho potencial, e tenho muito mais. Poderia fazer cinco rounds com ele se o meu adversário aguentasse, se ele me desse essa oportunidade. Isso que eu sinto falta de mostrar, de mostrar mais conteúdo, não terminar as lutas tão rápido. Mas é lógico que eu sempre vou buscar terminar da forma mais rápida, fica a critério dos meus adversários manter a luta por mais tempo.

– Momentos de adversidade durante a luta                                      

Ele conectou bons golpes, bons jabs. Teve um golpe que não me balançou, mas eu desequilibrei e abaixei, então talvez algumas pessoas viram como um ‘flash down’. Mas, mesmo tendo essa dificuldade inicial, eu mantive a minha cabeça muito tranquila e sabia que eu tinha um potencial enorme e maior que o dele, que eu poderia definir a luta a qualquer momento. O momento de maior dificuldade não me abalou em nada, eu só tive que mudar um pouco a estratégia, tive que encurtar mais, ao invés de ficar na distância.

– Prêmio de ‘Performance da Noite’ no UFC 226                        

Foi um motivo de muita alegria, mas eu sempre entro como um fortíssimo candidato a ganhar o bônus de performance ou luta da noite, porque eu sempre ando para frente e sempre com muita agressividade, buscando terminar a luta o tempo todo, o que favorece sempre a ser candidato a ser premiado. A forma como eu vou gastar eu ainda não sei, talvez faça um investimento, eu sou bem seguro… Não sou muito ‘gastador’ (risos).

– ‘Pedidos’ para lutar contra Israel Adesanya                                 

Eu realmente não conheço esse Israel Adesanya. Eu vi apenas essa última luta dele, porque foi um dia antes da minha. Acho ele um lutador fraco e acredito que ele tem que entrar na fila, precisa provar que merece estar no ranking primeiro, para depois lutar comigo.

– Elogios dos torcedores e até mesmo de Dana White                    

Para mim, para o meu time, família e amigos, a gente já sabia que iríamos ter uma evolução rápida no ranking e sabíamos do meu potencial. Talvez isso seja novo para o público, mas para a gente não é, já esperávamos que isso ia acontecer. Sem agir com pretensão, mas esse reconhecimento do Dana White, por parte do público e da mídia especializada a gente vê com normalidade e naturalidade.

Fonte: Tatame.com

COMPARTILHE

Bombando em Nocaute

1

Nocaute

Belfort impõe condição para enfrentar Popó: “Vai correr risco”

2

Nocaute

Boxeador aposta na própria vitória e ganha um total de R$ 258 milhões com luta

3

Nocaute

Jiri Prochazka pede revanche com Alex Poatan “o mais rápido possível”

4

Nocaute

“Pensei que tinha apagado”, diz Charles do Bronx sobre Tsarukyan no UFC 300

5

Nocaute

UFC 300: Poatan nocauteia Jamahal Hill no primeiro round e pede vaga no UFC Rio