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Bueno Aires ‘some’ novamente e audiência de conciliação da Fiji com o Ministério Público não vai acontecer amanhã

Essa é a terceira tentativa de estabelecer contato presencial entre o MPPB e Bueno Aires, um dos proprietários da Fiji Solutions

Bueno Aires ‘some’ novamente e audiência de conciliação da Fiji com o Ministério Público não vai acontecer amanhã

Bueno Aires, um dos sócios da empresa Fiji Solutions — Foto:Reprodução

A audiência de conciliação entre o Ministério Público da Paraíba (MPPB) e proprietários da Fiji Solutions não vai mais acontecer nesta sexta-feira (5), como estava agendada. O motivo é o novo sumiço de Bueno Aires José, sócio da empresa, que não confirmou ao MPPB que participaria da audiência. A informação foi confirmada ao ClicKPB pelo promotor Sócrates Agra.

De acordo com o promotor, o Ministério Público enviou pedidos de presença para que Bueno estivesse na audiência, mas não obteve retorno. Essa é a terceira tentativa de estabelecer contato e um possível acordo com Bueno.

“A audiência ficou apenas agendada para o dia 5 e não designada, pois, como é conciliatória, ficou na dependência da confirmação da presença física de Bueno. Como ele não sinalizou até hoje (quinta-feira, 4 de maio) que iria comparecer, infelizmente a audiência não irá se realizar”, disse Sócrates ao ClickPB.

Entenda o caso

A Fiji, sediada em Campina Grande, é investigada pelo MPPB por suposto calote contra mais de 1,8 mil investidores em valor que chegaria aos R$ 400 milhões. 

A crise na empresa campinense veio à tona após a crise da Braiscompany, empresa de propriedade de Antônio Ais Neto e Fabrícia Ais e que também deu calote em investidores. Desde março, diversas pessoas com valores aplicados na Fiji têm reclamado do não pagamento. 

Recentemente, conforme o ClickPB apurou, a Justiça acatou o pedido do MP e determinou o bloqueio de R$ 399.084.017,41, justamente a estimativa do prejuízo causado ao público investidor.  A medida atinge Buenos Aires, Breno Vasconcelos, Emilene Nascimento, Bruna Soares e Kleyton Martins, sócios e diretores da empresa.

O passaporte deles também foram recolhidos, por meio de pedido do MP. No entanto, a Justiça negou pedido de bloqueio dos cartões de crédito dos envolvidos.

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