Benone explicou que a comissão considerou melhor manter portas fechadas para dar segurança às testemunhas — Foto:ClickPB
O vereador Benone, vice-presidente da comissão de impeachment do prefeito preso e afastado de Cabedelo, Leto Viana, disse ao ClickPB que a comissão está ouvindo as testemunhas e deve concluir essa etapa do processo em 15 de outubro. Após essa fase, os membros da comissão devem dar o parecer sobre o pedido de impeachment do gestor detido na Operação Xeque-Mate acusado de corrupção na prefeitura de Cabedelo junto com o vice-prefeito, Flávio de Oliveira, que morreu em 15 de julho deste ano, vereadores e servidores.
Pelo calendário apresentado pelo vice-presidente da comissão ao ClickPB, os trabalhos dos membros devem ser concluídos no dia 30 de outubro, quando o relatório sobre o pedido de impeachment deve ser apresentado.
Benone disse também que esse relatório pode ser emitido até mesmo antes dessa data, que consiste no prazo de 15 dias para a emissão do documento após o parecer previsto para o dia 15 do próximo mês.
Sobre as testemunhas, ele disse ao ClickPB que são 21, sendo 10 da comissão, 10 de defesa e apenas uma de acusação. Uma parte já foi ouvida em torno dos últimos 15 dias e as outras restantes serão ouvidas até metade de outubro.
Questionado pelo ClickPB sobre o motivo da audiência das testemunhas acontecer de portas fechadas, Benone explicou que o presidente da comissão de impeachment, vereador Evilásio Cavalcanti, considerou melhor assim para manter a segurança das testemunhas e de todos os envolvidos no processo, já que o assunto já provocou confusão dentro da Câmara em outras sessões.
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Perguntado pelo ClickPB se a comissão é contrária ou favorável ao impeachment de Leto, Benone evitou declarar seu posicionamento e os dos outros parlamentares da comissão.
Todo o trabalho da comissão sobre o processo de pedido de impeachment teve início com a apuração dos fatos e as audiências com as testemunhas. Em seguida, virá o parecer, o relatório e a votação do pedido de impeachment de Leto Viana.
O ClickPB tentou contato com o presidente da comissão, Evilásio Cavalcanti, e com o relator Jonas Pequeno, mas as ligações não foram atendidas.
